A aula começa e os alunos do maternal 2 logo fazem um círculo em volta de uma misteriosa caixa fechada. Curiosos, tentam descobrir do que se trata e recebem algumas dicas da professora que então começa a contar uma história. De repente a surpresa. A professora tira da caixa um boneco do mosquito Aedes Aegypt. A história trata da ameaça representada por ele e tem o objetivo de alertar as crianças para os cuidados contra o famoso transmissor da dengue e de outras doenças. Os alunos logo entendem e alguns dias depois terão que recontar a história com as suas próprias palavras. O resultado fica registrado num cartaz colorido que tem as marcas das mãos de todos eles. “A marca da mão é como se fosse a assinatura deles. Eu explico que é também um compromisso que estamos fazendo de tomar cuidado com o mosquito da dengue, não deixando água parada, por exemplo”, conta a professoraInês Pestana, que trabalha há 26 anos na rede pública municipal de ensino.
Segundo a professora, a ideia surgiu após a Secretaria da Educação sugerir a todas as escolas que desenvolvessem algo especial para a semana de conscientização contra a dengue. “Foi uma maneira didática e divertida de trabalhar a percepção das crianças e de chamar a atenção delas para um assunto tão importante”, elogiou a diretora do CEMEI Dr. Paulo Vicente de Azevedo, LuizaGregório Alves Lima.
Em outra sala, os alunos do pré 2 participam de uma roda de leitura coordenada pela professora Susana Sobral de Oliveira. O livro do dia é “A velhota cambalhota”, que segundo Susana é um dos preferidos das crianças do CEMEI.
A coordenadora da educação infantil, professora Zeza Colabono, destaca a importância desses recursos didáticos. “Temos também a biblioteca circulante, quando a criança tem a liberdade de escolher o que ela quer ler individualmente; a mala mágica, que é a criança levar um livro para casa, ler com a família e depois contar para o professor como foi; esses projetos que envolvem a leitura são muito importantes pois estimulam as crianças pela curiosidade, pela oportunidade de descobrir muitas coisas”, comentou Zeza.
A CEMEI Dr. Paulo Vicente de Azevedo atende crianças de 1 a 5 anos, do berçário ao pré 2. Ao todo, já há 94 crianças matriculadas - 22 alunos a mais do que em 2016.
Pompeia