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Alunos da EMEF “Grupão” participam do projeto ‘Esse Som É PVC’ no contraturno escolar
Na EMEF “Grupão”, cerca de 200 alunos do 1º ao 3º ano do ensino fundamental têm aulas de música todas as segundas-feiras. Com o sucesso das aulas, no início do ano passado surgiu o projeto de extensão ‘Esse Som É PVC’, com aulas e ensaios no contraturno escolar. Nesta segunda (15), uma banda de 12 alunos, regida pelo professor Augusto Botelho Campos fez sua primeira apresentação para pais e responsáveis.
“Montamos essa apresentação com cinco músicas propostas pelos próprios alunos para que os familiares e amigos possam ver a evolução deles. Uma das músicas é “Ora Bolas” do Palavra Cantada, outra é “Baby Shark”, uma música em inglês que gruda na mente. Todos da banda cantam e tocam. Eles mesmos quiseram apresentar essas músicas, criaram os arranjos, colocando nas músicas as influências das músicas que eles gostam de ouvir. Em “Baby Shark”, a voz da vovó, que é mais grave, eles tiveram a inteligência de fazer com o tubo de PVC, enquanto a voz da criança, que é mais aguda, é tocada com o Glockenspiel (instrumento musical melódico e percussivo que emite sons como de sinos)”, conta o professor de música Augusto Botelho.
O coordenador municipal da Educação, Adriano Nascimento, prestigiou a apresentação e comentou os resultados positivos do projeto. “Nenhum outro Município da região tem professores efetivos de música, aulas de música na grade curricular e projetos de extensão como este. Nossas três EMEFs têm professores efetivos dando aulas de músicas. E é um investimento que está dando certo e que tem tudo para fazer com que a nossa Educação continue se destacando cada vez mais. Aqui no “Grupão”, esse projeto de extensão começou no ano passado com uma proposta que fizemos ao professor Augusto, que sugeriu a ideia de trabalhar com instrumentos reciclados. Estamos bastante satisfeitos com o resultado. Temos visto que os alunos da banda se tornam mais concentrados, conseguem desenvolver melhor os conteúdos ensinados em sala de aula”, comentou o coordenador municipal da Educação, Adriano Nascimento.
O professor Augusto Botelho explica que a rotina de ensaios no projeto de extensão é diferente das aulas regulares. A cobrança é maior e o trabalho mais intenso para que as crianças desenvolvam tanto a criatividade, quanto a técnica para dominar os instrumentos e executar um repertório variado. “O processo é didático. Cada uma das peças musicais surgiu de algum exercício que passei, um rítmico, outro de memorização, e assim por diante. Aí, vão surgindo as variações que eles mesmo propõem. Pegam uma ideia dali, outra daqui, com base nas referências deles, na cultura deles. Vamos somando as ideias e construindo o arranjo juntos. Eu dou o ponto de partida e depois vou aparando as arestas, para eles entenderem como funciona o arranjo, a forma e a estrutura da peça. Mas, eles são ativos em todo o processo”, comentou Augusto.
Para o músico e pedagogo, a emoção trazida pela música pode ter papel importante no processo de ensino e aprendizagem. “Quando você se emociona aprendendo, você consegue ver significado naquilo, aquilo te marca mais, então você extrai conhecimento. Além disso, a música ensina a gente a ouvir. Metade da música é silêncio, e nesse silêncio você aprende a ouvir o outro. Tocar junto proporciona essa habilidade, você tem que tocar ouvindo o colega, na música precisamos estar sempre juntos, é uma cooperação”, concluiu.
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Janeiro2025
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