Na tarde de segunda-feira (25) nasceu, de parto natural, pelas mãos da equipe médica e de enfermagem do Hospital Maternidade Gota de Leite, mais um bebê pompeiano: Sophia da Silva Ruyz. Os pais da pequena Sophia, Tais Gonçalves da Silva, dona de casa de 24 anos, e Leonardo Carvalho, marceneiro de 21 anos, receberam o acolhimento da maternidade e aprovaram o atendimento feito por uma equipe multiprofissional.

“É uma experiência boa. O tempo todo tem alguém olhando, cuidando. Com a primeira filha foi diferente, pois ela nasceu de parto cesárea. Este segundo parto foi melhor. Cuidaram mais da gente”, conta Tais. “Em hospitais, você fica mais só do que acompanhada. Aqui não, pois eles dão mais atenção. Na hora da dor o que a gente mais quer é alguém da família por perto”, destaca.

A Associação Feminina de Marília Maternidade e Gota de Leite é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, reconhecida de Utilidade Pública Municipal, Estadual e Federal.
Com 30 leitos, atende 100% pelo SUS desde 2014. Em parceria com o DHS, o hospital estimula os partos normais e práticas humanizadas.

“A maternidade do Hospital Gota de Leite é conveniada conosco e segue todos os protocolos e diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde, inclusive incentiva a presença de um acompanhante de livre escolha da mulher durante o parto”, explicou o superintendente do DHS, Rogério Teixeira Barbosa, o “Pida”. 

A mãe Laura Letícia Canuto da Silva, de 17 anos, recebeu o acompanhamento desde o início da gestação pela USF “Dr. Flávio Faria Jordão” e chegou à maternidade com dilatação. “Meu parto foi muito rápido. Parecia que eu estava em um hospital particular. A comida é muito boa, tudo é muito limpo e organizado. Todos são muito atenciosos, e o que eu achei legal foi que a médica até quis tirar fotos comigo e com meu filho, isso mostra o amor”, conta Laura, que deu à luz ao primeiro filho, Enzo Gabriel, ladeada do esposo Luann Diego.

Todas as gestantes atendidas pelo Hospital Maternidade Gota de Leite deixam o local 24 horas após o nascimento do bebê. Para o superintendente da saúde, “Pida”, a medida vem beneficiando as gestantes de baixo risco, fornecendo a elas um atendimento com dignidade e eficiência, até que a Santa Casa de Pompeia volte a realizar novos partos. “É uma conquista que veio como um presente para o município. Esta maternidade mostra que estamos no caminho certo, buscando parcerias e contando com o apoio de todos. Nela são atendidas as gestantes de baixo risco, deixando para os hospitais de referência apenas os casos de alta complexidade. Um importante reforço na assistência e no atendimento público às gestantes”, declarou.

Desde o início da parceria já foram realizados 72 partos de novos pompeianos na maternidade. A prefeita Tina Januário ressaltou a importância da união com o Hospital Gota de Leite. Apesar dos elogios, a chefe do executivo garante que os esforços da administração municipal são para melhorias constantes. “Nosso intuito é melhorar o atendimento às mulheres durante a gravidez, parto e o pós-parto, também ao recém-nascido e às crianças. Para tornar isso possível, uma vez que a Santa Casa não pôde dar sequência a realização desses partos, buscamos, através das parcerias com a Maternidade Gota de Leite e com o Hospital Beneficente Unimar, respeitar a mãe e o bebê. O encaminhamento à maternidade vem contribuindo diretamente na humanização do parto. Com relação a Santa Casa, uma instituição que sempre realizou um trabalho reconhecido, bem feito, bem distribuído, com tradição de bons serviços prestados e uma equipe muito empenhada. Tenho a certeza de que no nosso governo, junto à nova diretoria da Santa Casa, iremos retomar os serviços que estão adormecidos na entidade e que precisam ser renovados”, pontuou.