A Vigilância Epidemiológica do Departamento de Higiene e Saúde finalizou, esta semana, levantamento sobre a incidência em Pompeia, em 2020, do Aedes aegypti, mosquito transmissor de Dengue, Chikungunya, Zika vírus e febre amarela. O número de casos de Dengue cresceu neste ano, com 290 confirmados ante os 149 do ano anterior. Ainda assim, a situação ainda é muito mais favorável que a registrada na epidemia de 2015, quando foram 892 notificações e 773 casos confirmados na cidade.

O aumento do número de casos em 2020 era previsto pelas autoridades da Saúde para todo o Brasil, considerando os coeficientes de proliferação registrados nos últimos anos. Como em anos anteriores, a maior incidência de focos do mosquito neste ano foi registrada de janeiro a abril, meses mais chuvosos, que favorecem o acúmulo de água parada. A demanda por atendimento  por casos de Dengue diminuiu muito nas últimas semanas, mas o DHS pede para que a população não baixe a guarda e que continue atenta aos cuidados com a doença, ressaltando a necessidade de colaboração da população para eliminar qualquer recipiente que acumule água e sirva de criadouro para o mosquito, incluindo garrafas pet, tampinhas, latas, sucatas e entulhos de construção, além de efetuar a limpeza das calhas de telhados e caixas d’água. O ciclo do mosquito de ovo, larva, pupa e adulto pode se completar em oito dias, portanto, a retirada de criadouros deve ser regular.

Nebulização

Mais de 150 imóveis são visitados pelas equipes que atuam nas ações de bloqueio e nebulização contra a dengue por dia. A nebulização é realizada com um novo inseticida apresentado pelo Governo Federal, não oleoso e com cheiro mais agradável que o antigo Malathion. Os princípios ativos também são diferentes e o inseticida vem pronto para uso em Ultrabaixo Volume (UBV), popularmente conhecido como “fumacê”.