Vinte servidores brigadistas da Brigada de Incêndio do Município de Pompeia passaram por treinamento de reciclagem/atualização com militares do 10º grupamento do Corpo de Bombeiros de Marília. O treinamento focou em combate a incêndios (estrutural e em matas) e primeiros socorros e ocorreu no final de abril, justamente pela proximidade do início do período de estiagem, que é quando muitos incêndios acontecem.
 

O curso foi ministrado pelos militares bombeiros 1º Tenente PM Calógeno (Comandante) (elogios à Brigada de Pompeia), Subtenente PM Balak, Sargento PM Pelegrino e Cabo PM Paulo Sérgio. Esse treinamento já ocorreu com os novos equipamentos EPI adquiridos pela administração da prefeita Tina. Segundo os PMs, os equipamentos utilizados pela Brigada de Pompeia são tão bons quanto o do Corpo de Bombeiros. Um investimento de cerca de R$ 500 mil foi realizado para a aquisição de macacões, calças, blusões, botas de cano alto (essencial para incêndio em matas), botas para incêndios estruturais, óculos de proteção, máscara facial para proteção contra fumaça, capacete e balaclava e luva especial contra fogo. “Cada conjunto de calça e blusão custa 5 mil reais, por exemplo. É um investimento alto do governo municipal que valoriza muito os profissionais da Brigada”, acrescentou Ana Maria Lima, Técnica em Segurança do Trabalho.

O treinamento teve duas etapas, uma teórica e uma prática. A parte teórica foi realizada no Clube JK e a parte prática na Arena de Rodeios do Recinto. “O local foi escolhido por ser um aberto e seguro. Precisávamos fazer simulações com fogo e lá não havia risco de o fogo se espalhar. Precisávamos também de um local amplo para simular situações envolvendo madeira, diesel, palha seca com mato e ali nós tínhamos todo esse material. Sem contar que os equipamentos são pesados, então tem um treinamento de fôlego, força, relacionado a conectar as mangueiras, correr, enfim. Era o lugar ideal”, comentou a única brigadista mulher de Pompeia.

A Brigada anti-incêndio de Pompeia tem plantão 24h e se destacou com as vigílias contra o fogo que tiveram origem em Oriente em 2021.”Tenho uma paixão pelo que faço. Sempre gostei de ajudar o próximo e nessa função encontrei tudo. Ajudar o próximo, adrenalina, gratidão pelo trabalho que realizamos, me sinto realizada no que faço. Por ser mulher não me sinto menos que os homens, apenas não tenho a habilitação para dirigir o caminhão. Mas o trabalho braçal fazemos igual, eles tentam me poupar mas sou teimosa vou lá e faço o trabalho como eles, não sou diferente, somos uma equipe unida”, concluiu Ana Maria.