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Todo o complexo da rodoviária sofre com infiltrações e goteiras.Pisos e paredes tem estrutura comprometida. Elevador do anfiteatro não funciona corretamente
Inaugurado em agosto de 2013, em conjunto com a estação rodoviária, o anfiteatro de Pompeia agoniza, assolado por diversos problemas. A situação fica ainda mais dramática com o tempo chuvoso.
Localizado no piso superior da rodoviária, o espaço para apresentações artísticas tem capacidade para receber até 240 pessoas sentadas. Ao assumir, a nova gestão da DEC (Divisão de Educação e Cultura) buscou inscrever o anfiteatro em projetos da Secretaria de Estado da Cultura, mas uma vistoria constatou irregularidades graves na estrutura do prédio.
Segundo o relatório, há infiltrações de água da chuva em várias áreas: banheiro, camarim, setor técnico e plateia. Parte do piso interno está oco e o elevador se encontra
danificado, sem manutenção.
Paredes próximas ao elevador foram construídas com gesso, ao invés de tijolos e cimento, como é habitual.
De acordo com o arquiteto do setor de obras da Prefeitura de Pompeia, Luis Miguel Valli Pioto, devido à falta de manutenção do calhamento, o forro de gesso sofre infiltração. “A água escorre pelas paredes e danifica o piso, que é laminado, de madeira, e está oco, necessitando ser trocado. A sacada está acima do nível do anfiteatro e faz com que a água da chuva invada o espaço”, explica.
Além dos problemas estruturais, o espaço foi mal projetado tecnicamente, pois não possui acústica e as janelas estão sem proteção contra a luz externa (o que é recomendado para peças de teatro). O anfiteatro também não tem linóleo, varas cênicas, ar condicionado e nem mesmo fiação adequada. As tomadas de energia estão
danificadas. “Na área da rodoviária, percebemos que as calhas também não tiveram manutenção e o acúmulo de água estragou o forro de PVC na parte de embarque e desembarque dos ônibus. As paredes dos banheiros estão com infiltrações”, complementa o arquiteto.
Na concepção de Pioto, para que a Cultura do município receba atrações gratuitas do Governo do Estado, como é o caso do Circuito Cultural Paulista, o espaço precisa passar por reformas, visando a segurança e o conforto do público e também dos artistas. “Por ser um prédio novo, esses problemas não deveriam ocorrer. Vamos entrar em
contato com o responsável pela obra, porque temos uma par ede de gesso comprometida e com um buraco enorme”, alerta o arquiteto.
O anfiteatro e a rodoviária receberam um investimento de R$ 2 milhões durante o governo anterior.
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